Professor César Venâncio - Historiador.
CONTÉUDO PROGRAMÁTICO.
ARTES VISUAIS NO BRASIL E NO MUNDO.
INTRODUÇÃO.
I - ARTES VISUAIS NOS PERÍODOS.
I-1 - ARTE NA PRÉ-HISTÓRIA.
I-2 - ARTE NA MESOPOTÂMIA.
I-3 - ARTE NA GRÉCIA ANTIGA.
I-4 - ARTE ROMANA - ORIENTE E OCIDENTE.
I-5 - ARTE NA RENASCENTISTA.
I-6 - MANEIRISMO.
I-7 - ARTE BARROCA.
I-8 - ROCOCÓ.
I-9 - NEOCLASSICISMO.
I-10- ROMANTISMO NAS ARTES PLÁSTICAS.
I-11- REALISMO.
I-12- IMPRESSIONISMO.
I-13- PÓS-IMPRESSIONISMO.
I-14- EXPRESSIONISMO.
I-15- CUBISMO.
I-16- ARTE SURREALISTA.
I-17- POP ART.
I-18- ARTE CONCEITUAL.
II - ARTES: FOTOGRAFIA.
II-1 HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA.
II-2 TIPOS POPULARES DE FOTOGRAFIA.
II-3 FOTO JORNALISMO.
III - ARTES: CINEMA.
III-1 HISTÓRIA DO CINEMA.
III-2 FILMES BRASILEIROS.
(08/04/2009)
ARTES VISUAIS NO BRASIL E NO MUNDO.
Arte-Educação no Brasil
Realidade hoje e expectativas futuras.
Artes têm sido uma matéria obrigatória em escolas primárias e secundárias (lº e 2º graus) no Brasil já há 17 anos. Isto não foi uma conquista de arte-educadores brasileiros mas uma criação ideológica de educadores norte-americanos que, sob um acordo oficial (Acordo MEC-USAID), reformulou a Educação Brasileira, estabelecendo em 1971 os objetivos e o currículo configurado na Lei Federal nº 5692 denominada "Diretrizes e Bases da Educação". Essa lei estabeleceu uma educação tecnológicamente orientada que começou a profissionalizar a criança na 7ª série, sendo a escola secundária completamente profissionalizante. Esta foi uma maneira de profissionalizar mão-deobra barata para as companhias multinacionais que adquiriram grande poder econômico no País sob o regime da ditadura militar de 1964 a 1983. No currículo estabelecido em 1971, as artes eram aparentemente a única matéria que poderia mostrar alguma abertura em relação às humanidades e ao trabalho criativo, porque mesmo filosofia e história haviam sido eliminadas do currículo. Naquele período não tínhamos cursos de arte-educação nas universidades, apenas cursos para preparar professores de desenho, principalmente desenho geométrico. Fora das universidades um movimento bastante ativo (Movimento Escolinhas de Arte) tentava desenvolver, desde 1948, a auto-expressão da criança e do adolescente através do ensino das artes. Em 1971 o "Movimento Escolinhas de Arte" estava difundido por todo o país com 32 Escolinhas, a maioria delas particulares, oferecendo cursos de artes para crianças e adolescentes e cursos de arte-educação para professores e artistas. A Lei Federal que tornou obrigatório artes nas escolas, entretanto, não pôde assimilar, como professores de arte, os artistas que tinham sido preparados
pelas Escolinhas, porque para lecionar a partir da 5ª série exigia-se o grau universitário que a maioria deles não tinha. O Governo Federal decidiu criar um novo curso universitário para preparar professores para a disciplina Educação Artística criada pela nova lei. Os cursos de arte-educação nas universidades foram criados em 1973, compreendendo um currículo básico que poderia ser aplicado em todo o país.
BIBLIOGRAFIA.
BARBOSA, A. M. 1983. Relatório de preparação do 14º Festival de Inverno de Campos
do Jordão, SP. São Paulo, Secretaria de Estado da Educação.
BARBOSA, A. M. 1975. Teoria e prática da educação artística. São Paulo, Cultrix.
CANCLINI, N. 1980. A socialização da arte. São Paulo, Cultrix.
FERRAZ, M. H. T. e SIQUEIRA, P. I. 1987. Arte-Educação: vivência, experimentação
ou livro didático? São Paulo, Edições Loyola.
LANIER, V. 1984. Retornando Arte à Arte-Educação. Ar'te. (10).
LIPMAN, J. e MARSHALL, R. 1978. Art about art. New York, EP Dutton.
MARIN, L. 1978. Estudos semiológicos: la lestura de la imagem. Madrid, Comunicación.
MORINA, O. e JUBRIAS, M. E. 1982. Ver y compreender las artes plásticas. Habana,
Editorial Gente Nueva.
SCHEFER, J. L. 1969. Scénographie d'un tableau. Paris, Editora du Seuil.
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